Voei muito acima das copas das àrvores, trepei por cordas e escadas de troncos, passei tuneis suspensos, equilibrei me em cabos de aço que cruzavam vales, saltei sobre o abismo para uma rede de corda e deslizei suspensa pelos ares até aterrar na segurança da terra fofa.
Com cabos e rede que me salvariam na queda. E aterrei sempre de pé. Com um sorriso nos lábios.
Na vida, voo sem cabos. Sem rede. E também aterro sempre de pé. Com um sorriso nos lábios.
Sempre.